Dilma volta a defender recurso à saúde e não descarta novo imposto
ANA FLOR
A presidente Dilma Rousseff voltou a defender mais recursos para a saúde nesta quarta-feira e não descartou a criação de novas fontes de tributação para financiar a saúde.
Ao falar à imprensa nesta quarta-feira, Dilma afirmou que a área da saúde precisa de mais recursos, mas deu a entender que o total de recursos podem ficar abaixo dos R$ 40 bilhões que eram arrecadados com a extinta CPMF. Dilma afirmou que há problemas de gestão na área, mas também é necessário mais recursos para a área.
"Tem um [problema na área da saúde] de gestão. Eu falo nele porque passo todos os dias, os santos dias, pensando nele", disse, citando a falta de controle nos reembolsos do setor privado no SUS, falta de médicos, equipamentos estragados.
A presidente apelou para que a sociedade "entenda" que é preciso mais dinheiro para a área, e que cabe ao Congresso ajudar. "A opinião pública tem de entender."
"Nós todos temos de ter consciência [que] se você quiser um sistema universal de saúde, gratuito e de qualidade, nós vamos ter de colocar dinheiro na Saúde e colocar gestão na área de Saúde, as duas coisas", disse.
ROYALTIES
Perguntada sobre uma solução para a disputa da divisão dos royalties do petróleo, a presidente afirmou que a solução encontrada respeitará contratos existentes.
"Tem de repartir sem criar consequências graves para ninguém. [...] A jurisdicionalização não interessa a ninguém", afirmou.
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